Assim como em momentos de recessão econômica anteriores – a exemplo da crise imobiliária dos Estados Unidos, em 2008 -, a pandemia do Coronavírus levou muitas empresas a ajustarem suas estratégias de Marketing. Por demandarem menor investimento em relação às mídias tradicionais e permitirem impactar uma quantidade considerável de usuários, os canais online receberam uma atenção crescente das marcas (acompanhada de aportes financeiros igualmente superiores), nos últimos anos.
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Neste cenário, as parcerias com os criadores de conteúdo ou influenciadores acabou se destacando. Na contramão dos investimentos mais volumosos, o orçamento para parcerias com criadores foi um dos primeiros itens a sofrerem cortes. Principalmente nas grandes empresas, com foco nos profissionais com pequena ou média influência, considerando sua relevância e número de seguidores.
As informações foram divulgadas pela Hootsuite, em seu estudo recém-publicado Social Media Trends 2023. Ainda de acordo com o levantamento, a mudança na relação com os criados de conteúdo chegou também às pequenas empresas. Mas com sentido oposto: ampliando as ações com influenciadores, para tentar solucionar desafios pontuais de Marketing. Segundo o CNBC Small Business Confidence Index, 28% dos proprietários de pequenas empresas anteveem um recuo no faturamento, no decorrer deste ano. Ao mesmo tempo, 18% deles esperam que seu número de funcionários diminua, no mesmo período. Ou seja: 2023 tende a ser um ano economicamente mais escasso.
Mas este cenário adverso se depara com o outro lado da moeda. Os influenciadores, que por sua vez estão com espaço reduzido nas grandes corporações, estão se tornando uma alternativa atraente para organizações de menor porte. No post desta semana, então, trouxemos três motivos pelos quais pode ser interessante pequenas empresas investirem em ações com influenciadores, ainda em 2023. Confira!
A pesquisa de tendências sociais da Hootsuite evidenciou que pequenas empresas – com menos de 100 colaboradores – são menos propensas a trabalhar com influenciadores. Conforme o estudo, 72% delas não trabalham com criadores de conteúdo, enquanto quase 42% das empresas com mais de 1.000 funcionários (grande porte) têm parceria com influenciadores. A maior objeção para quem não o faz? Custo.
A pesquisa também aponta que a maioria dos criadores recebe menos de US$ 100 por postagem. Em muitos casos, os profissionais (em especial os que estão expandindo sua atuação) chegam a atuar com base em permutas e negociações mais flexíveis. Mas é claro que as condições mudam, de acordo com cada escopo e negociação. Manter a exclusividade em um determinado segmento, por exemplo, provavelmente custará mais caro. Entretanto, pode ser um passo interessante para quem conta com muitos concorrentes. No fim, a melhor escolha será baseada em planejamento.
Antes de iniciar, pesquise. Entenda o segmento de atuação e os perfis dos influenciadores que podem atender à sua estratégia, gerando valor para o seu público e contribuindo positivamente para os seus resultados. Caso não tenha conhecimento e tempo para isto, agências pode fazer esta intermediação, buscando e sugerindo os melhores parceiros para o seu negócio.
Outro ponto importante: vale manter o olhar atento para criadores com menos seguidores. Quantidade de fãs não leva, necessariamente, a conversões mais altas. Aqui, a palavra de ordem é “engajamento”. E, muitas vezes, profissionais com bases menores de seguidores podem contar com um envolvimento bem mais alto do público – oferecendo um potencial de gerar resultados igualmente superior, mas por valores comumente mais baixos.
Ainda sobre os resultados, mensurá-los de forma adequada é igualmente essencial. O próprio Google Analytics é uma boa alternativa, já que reúne os principais indicadores de acesso e conversão. Atribuindo-se links exclusivos a cada influenciador, por exemplo, é possível rastrear o trafego individual gerado por eles, permitindo calcular o impacto exato de cada um.
Agora que você já conferiu bons motivos para contar com influenciadores em sua estratégia digital, é hora de confirmar se eles (de fato) são uma alternativa atraente para interagir com o seu público. Caso sim, já vale planejar os próximos passos… E aumentar as chances de otimizar seus resultados na web. Bons negócios!
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