Do completo anonimato aos 34 milhões de seguidores. Foi com este impressionante saldo (e salto) que a paraibana Juliette Freire conquistou o título de campeã do Big Brother Brasil 2021, tornando-se um fenômeno da cultura pop e referência de carisma e autenticidade nas mídias sociais. O que começou como uma trajetória de superação e empatia diante das câmeras logo evoluiu para um exemplo de influência e poder de engajamento – fatores essenciais para qualquer campanha de Marketing Digital.
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Três anos após a emblemática vitória no reality, a sister não apenas manteve, mas expandiu sua relevância e impacto. Desde então, ela só vem crescendo, ancorada em um trabalho sólido e consistente de marca pessoal, que transformou seguidores em fãs leais e admiradores em defensores. Nesta quinta-feira (7), ela subiu ao palco principal do RD Summit, para compartilhar seus ensinamentos, mostrando que a construção da sua imagem vai muito além de números robustos: está embasada em estratégia e, acima de tudo, conexão.
Numa palestra – a primeira de toda a sua trajetória – que tem sua própria história de vida como narrativa, Juliette revelou os quatro pilares que sustentam sua estratégia para se destacar de forma consistente. A Converta na Web está acompanhando o evento e separou tudo para você. Vamos às dicas!
Juliette se consagrou vencedora do Big Brother com mais de 90% de aprovação do público. De alguma forma, a maneira com que ela se comunicava era relevante para quem a assistia. Esta capacidade de dialogar com (e tocar) diferentes audiências ela também leva para o mundo dos negócios. Especialmente, na esfera digital.
“Todos nós sabemos fazer algo de uma forma que ninguém mais sabe. A internet já está saturada de cópias”, disparou ela, em tom de motivação e incentivo à originalidade, compartilhando que sua relevância é igualmente galgada na capacidade de se conectar com as pessoas de maneira genuína. “Tudo o que eu construí foi na base da conexão, através de vínculos reais e fortes”, enfatizou.
Em tempos de superficialidade, Juliette também se destaca por transmitir confiança. Por ser alguém que fala com sinceridade e transparência. “O mundo está tão carente de verdade e conexões reais, que as pessoas olham para mim e dizem que eu sou alguém em quem podem confiar”, ilustrou, em tom bem humorado.
Para a sister, o melhor marketing é o feito de valores sólidos. E aproveitou para deixar um alerta àqueles que buscam caminhos fáceis: “Não acreditem em fórmulas prontas, nem se enxerguem pelos olhos dos outros. Isto não se sustenta, no longo prazo”.
A paraibana também foi categórica ao afirmar que, para ela, ser fiel a si mesma define um outro ponto crucial para uma boa estratégia de marca pessoal: o posicionamento. “Cheguei num ponto do reality em que só me restava uma coisa: ser eu mesma. Passei a me enxergar e a trazer de volta o super poder que sempre tive, que é minha autenticidade”, contou.
Ainda sobre a importância do posicionamento, Juliette explicou como ele impacta diretamente a relação entre garotos-propaganda, influenciadores e outros profissionais convidados para simbolizar um determinado anunciante. “Diversas marcas reconhecem a história e os valores de quem se relaciona com elas. E isto é muito importante, pois é uma forma de a marca se conectar com os valores e com o público de quem as representa”, defendeu.
Muito além de números vistosos nas plataformas digitais, Juliette construiu mais que uma base de seguidores. Formou uma comunidade sólida e fiel, composta por usuários que se identificam com sua trajetória e valores. De acordo com ela, um dos seus grandes atributos está na profundidade dos laços criados.
“As pessoas não compram produtos. Elas adquirem histórias, verdade, conexão. Elas querem construir vínculos”, ressaltou ela.“Ganhei uma comunidade de pessoas que olham para mim e se reconhecem na minha história, nos meus valores. E este, sim, é o meu maior presente”, disse. E, seguindo na toada do bom humor, refletiu sobre o título de fenômeno que recebeu também na publicidade. “Não sabia fazer nada daquilo. Eu só sabia ser eu. E foi suficiente”.
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